sexta-feira, 26 de junho de 2015

NO LIMIAR DO ESQUECIMENTO

O passado faz-se presente. As memórias seguem-se como vagas. São memórias datadas no limiar do esquecimento.
Será que 1958 existiu? Escrevias então! “Para mim começou uma nova vida.” (…Angola tinha ficado para trás….) “Eu poderei, aparentemente, parecer modificado. A vida na metrópole, talvez mo venha a exigir; mas no fundo, cá no íntimo, eu serei sempre o que tenho sido, porque os meus Pais têm orgulho nisso, os meus filhos também o hão-de ter…e eu também!
Queria que soubesses – que eu, serei eu, por toda a vida! Sempre, porque estou plenamente convencido, sem vaidades, que este é o caminho que eu devo trilhar, para ser um homem de bem, honrado e digno”.

2015…. O tempo não parou, Não fez pausas – para sentir, para pensar, para recuperar pequenos nadas que se foram perdendo ao longo da vida.
Tu és memória, exemplo. Referência ética. Na família. No País. No partido. Só a saudade faz com que  tudo pare no tempo.